terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Quando Chove em Janeiro

Recheados de medos, dúvidas, raivas, vontades e aflições que atingiam um estado indescritível de alma. Assim foram aqueles primeiros dois dias de janeiro.
As coisas se aguentavam, mostrando ainda forças apesar do claro enfraquecimento gradativo, e tudo o que eu mais temia vinha acontecendo desde o primeiro dia.
Chovia o tempo todo.
Antes, fique bem claro para o leitor que a chuva não me era de mal agrado, este vinha da combinação chuva + inicio de janeiro, e era exatamente isso que acontecia.
Stella havia aparecido na hora chave, pouco antes da meia noite batera em minha porta com seu companheiro, trazendo além de sua face irritante uma garrafa de vodka e algumas drogas, que fizeram a passagem pela meia-noite mais direta e esquecivel.
O problema maior mesmo foi no primeiro dia de janeiro, o velho clichê, todos foram embora e fiquei sozinho com os tantos filmes que havia comprado me chamando para uma torturinha básica.
E a chuva lá fora ajudando tudo.
Um dia foi dificil, porém foi superado, morri umas sete vezes as vistas de filmes e ao som de músicas, mas o segundo dia de janeiro já era demais. Fui obrigado!
Liguei para Stella, aquela dissimulada estranha, e pedi com toda minha educação para que ela nunca mais me procurasse, depois morri por horas cheio das esperanças que meu tipo interessante carregava.
Stella deve estar por ai, e eu por aqui, não comentem nada com ela, Stella não merece uma história, por mais curta e cretina que seja.